quinta-feira, 9 de junho de 2011

Falando de amor.

Jà escrevi demais sobre os meus dias (a toa) aqui no pais do queijo suico. Coisa repetitiva!
Hoje queria escrever sobre o "amor". Nao sobre o amor de um homem e uma mulher, ou de uma mae com o seu filho. Queria falar sobre aquele "amor" que carregamos dentro . Sobre aquela vontade de se doar .Nao, nao è o amor fraternal. Sei là como chamar isso. Talvez ," amor à vida" e uma vontade imensa de compartilha-la com as pessoas...
Nem sempre fui muito feliz nesse quesito. Talvez porque nao recebi muito "amor" quando eu era ainda uma menina, talvez por ter idealizado demais as pessoas e por consequencia ter me decepcionado profundamente com elas, talvez por imaturidade, talvez por nao saber perdoar. Sao tantos "talvez".
Hoje compreendo o "amor" de uma forma mais universal. Coisa estranha, mas è assim. Alias, eu ando com um conceito de amor muito particular.
Nao me sinto obrigada a amar mais a alguèm pelo simples laco sanguineo, ou compromissos civis. O meu amor è entre "iguais". Entre pessoas que se respeitam, mesmo com todas as diferencas. Nao me prendo mais em preocupacoes maternais (passou a fase da leoa) , mesmo porque mae preocupada è uma coisa e mae amorosa è outra bem diferente. Nem tenho mais o habito de ficar medindo a quantidade e a qualidade do "amor" que eu recebo dos outros. Cada um doa aquilo que tem dentro de si. O amor nao poderà jamais ser medido em quantidade.
Aprendi com o passar dos anos de que o amor è um sentimento que cura, e que doa-lo a quem està necessitado è um ato que nos fortalece muito interiormente. Tolerancia e compreensao na dose certa e uma pitada de afetuosidade podem fazer grandes transformacoes em nossas vidas. E o principal...nunca espere que te amem tanto o quanto voce ama, nem tao pouco que dure para sempre. Apenas ame, hoje.

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